quinta-feira, 28 de outubro de 2010

AMOR SEM ESCALAS II

Quando Ryan conhece Alex - Parte 2

Cena 2 - Mesinha do bar

Ryan e Alex sentados em poltronas ao redor da mesinha, jogando nela seus cartões corporativos, em um desafio/comparação/duelo.

Ryan: (não gosta de um) Maplewood? Como se atreve a trazer isso para esse palácio?

Alex: O preço do Hilton é igual, mas oferecem biscoitinhos no check-in.

Ryan: Pegaram você com os biscoitos?

Alex: Adoro uma bajulação.

Ryan: Temos um termo para isso. Mistura lar com menta: “larmentável”.

Alex olha com surpresa um cartão.

Alex: Meu Deus, não tinha certeza se isso realmente existia. É o serviço da American Airlines...

Ryan: (concordando) Concierge Key, isso mesmo.

Alex: É de fibra de carbono?

Ryan: Grafite.

Alex: Adoro esse peso.

Ryan: Fiquei eufórico quando recebi.

Alex: Imagino. Acumulei uma boa milhagem. 60 mil em um ano. Só em doméstico.

Ryan: Nada mal.

Alex: Não me humilhe.Qual o seu total?

Ryan: É uma pergunta pessoal. Mal nos conhecemos.

Alex: Ande, seja insolente. Me impressione. Aposto que é enorme.

Ryan: Não tem ideia.

Alex: Enorme quando? Assim (mostra com as mãos)

Ryan: Ah-ah.

Alex: Assim?(aumenta)

Ryan: Não quero me vangloriar.

Alex: Ande, diga.

Ryan: Tenho um número em mente, ainda não o atingi.

Alex olha impressionada para ele, depois para o cartão.

Alex: Isso é muito sensual.

Ryan: Espero que não nos humilhe.

Alex: Os programa de milhas excita a gente. Humilhante é o começo.

Ryan: Não é humilhante ser leal.

Ela lança olhar sensual para ele.

ROTEIRO DE: Jason Reiman e Sheldon Turner.

AMOR SEM ESCALAS

Quando Ryan conhece Alex.

Cena 1 - Bar de Hotel.
Ryan sentado em poltrona. Alex sentada no balcão, pernas cruzadas, poderosa, mexendo no celular, segurando um cartão de empresa que a-luga veículos.

Ryan: (olhando o cartão) Está satisfeita com o Maestro?

Alex: (olhando pro cartão) Estou.

Ryan: São meio mesquinhos. Gosto da Hertz.

Alex: A Hertz tem carros meio rodados. Não pego acima de 30 mil km.

Ryan: A Maestro não oferece check-out rápido.

Alex: A Hertz não garante GPS

Ryan: Não parece precisar de orientação.

Alex: Odeio pedir orientação, por isso comprei um GPS

Ryan: Essa é nova, a Colonial, não é tão má.

Alex: Foi uma piada?

Ryan: Sim.

Alex: O quiosque deles é horrível.

Ryan: Nunca dão upgrades.

Alex: É uma frota de merda, como continuam no mercado?

Ryan sorri,gostou dessa.

Ryan: Sou o Ryan.

Alex: Sou a Alex

Ela analisando-o com interesse.

ROTEIRO DE: Jason Reiman e Sheldon Turner.

IRONIA

AQUILO QUE ELE MAIS DESEJAVA ANTES - QUANDO ELE ERA AQUELE CARA DO INÍCIO DO FILME -ACONTECE.

O PROBLEMA É QUE, QUASE 2h DEPOIS, ELE NÃO É MAIS AQUELE MESMO CARA E O QUE ACONTECE PERDEU TOTALMENTE O SIGNIFICADO.

A ISSO PODEMOS CHAMAR “IRONIA”.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

WHEN HARRY MET SALLY




Roteiro: Nora Ephron
Direção: Rob Reiner


A CENA DA MESA -

Na cena anterior, Harry ficou abalado por ter reencontrado sua ex-mulher, Helen, com seu atual marido, Ira.
Sally tenta acalmar Harry, mas o choque parece grande de mais para ser esquecido.
Harry e Sally agora visitam o apartamento ainda-em-fase-de-mudança (ou recém-mobiliado) de Jess e Marie, seus melhores amigos, que ini-ciaram um relacionamento depois de serem apresentados por eles.

CENA – APARTAMENTO DE MARIE E JESS – SALA – INT – DIA

Uma mesa de centro feita de uma antiga roda de carreta estilo Velho Oeste com um tampo de vidro.

JESS: (PARA MARIE. MOSTRANDO A MESA)“Gosto disso, funciona, me dá uma ideia de lar”
MARIE: “Tudo bem, Harry e Sally serão nossos juízes”.
Harry e Sally analisam a mesa.
JESS: “O que acham?”

Harry dá de ombros.

HARRY: “Legal”.
JESS: (PARA MARIE)“Caso encerrado”.
Jess tenta dar um beijinho em Marie, que não se deu por vencida e argumenta.
MARIE: “É claro que ele gosta, ele é homem. Sally?”

Sally dá uma olhadela na mesa e faz uma careta, balançando a cabeça, pois não gostou nada dela.

JESS: “O quê há de errado?”
MARIE: “É tão horrível que nem á pra explicar...”
JESS: “Querida, não tenho nada contra as suas coisas...”

Marie interrompe.

MARIE:“Se tivéssemos espaço extra, poderíamos colocar suas coisas lá...até os bancos do bar.

Harry foi para a janela, abandonando a conversa, amargurado pelo en-contro com a EX.
Sally fica sem saber o que fazer: conversar com os amigos ou dar uma força para Harry.

JESS: “Calma aí. Não gosta dos meus bancos do bar??”

Harry com expressão nervosa. Jess se volta pra Harry.

JESS: “Harry, venha aqui. Alguém tem de ficar do meu lado”.
MARIE: “Eu estou do seu lado, só estou tentando ajudá-lo a ter bom gosto.
JESS:“Eu tenho bom gosto!
MARIE: “Todos pensam que tem bom gosto e senso de humor, mas não é possível que todos tenham”

A conversa calou fundo em Harry. Ele sai do seu canto na janela e se aproxima dos amigos, tem algo importante a dizer.

HARRY: “Sabe, é engraçado. Começamos assim, Helen e eu. Com paredes vazias, colocamos quadros, escolhemos pisos juntos. Sabe o que acon-tece depois? Seis anos depois você se pega cantando “Surrey With a Fringe On Top” na frente de Ira!”

Harry termina o diálogo aos berros.

SALLY: (cochichando): Temos de falar sobre isso agora?
Harry não cede.
HARRY: (PARA SALLY) “Sim, agora é o momento certo para falarmos so-bre isso porque quero que nossos amigos usem minha experiência”.

Harry explica para o casal de amigos:

HARRY: “Agora tudo é perfeito. Todos felizes e apaixonados. Isso é maravilhoso, mas saibam que mais cedo ou mais tarde...

Harry caminha até uma das caixas abertas da mudança, tira dela um prato de cerâmica pequeno de café-da-manhã e mostra o prato para os amigos.

HARRY: (cont.) ...estarão brigando para ver com quem fica esse pra-to. Esse prato de oito dólares custará mil dólares de ligações para a firma jurídica “Isso é Meu, Isso é Seu”. Façam-me um favor, para seu próprio bem, ponham o nome nos livros agora mesmo, antes que se confudam e não saibam o que é de quem...

Jess e Marie se olham, assustados, confusos e um pouco irritados – Hary está dizendo algo verdadeiro?

HARRY:(cont.)Porque um dia, acreditem ou não, vão lutar 15 rounds para decidir quem fica com a mesinha. Esta estúpida, estilo Roy Rodgers, mesinha de segunda mão!!

Harry termina o discurso novamente aos berros, apontando energica-mente para a mesinha, e se afasta.

JESS: (indignado) “Pensei que gostasse dela!”
HARRY: (retruca em off) “Estava sendo simpático!”

Harry sai do apartamento batendo a porta.
Sally olha sem jeito para os amigos e explica.

SALLY: “Acabou de encontrar Helen.”

Sally vai atrás de Harry, saindo também do apartamento.
Marie e Jess se abraçam como se fossem sobreviventes de um terremoto e agora precisassem reconstruir sua vida.
Marie olha para Jess, confiante e amorosa:

MARIE: “Quero que saiba que nunca vou querer essa mesinha...”

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PATERNIDADE

Você se transforma no Steven Seagal para defender seu filho de dois anos dos marman-jos de três na pracinha. E isso é absurdo.

ZACK AND MIRI MAKE A PORNO



Toda a grande seqüência em quatro cenas do casal de amigos discutindo a possibilidade de fazerem um filme pornô.

Puro teatro filmado - diálogos inteligentes e fluentes.

E puro domínio técnico-narrativo: as cenas perfazem um dia inteiro (de uma noite a outra) em quatro cenários/locações diferentes ligadas como um "clipe" pelo mesmo assunto.


Roteiro: Kevin Smith!

CENA 1 - BAR - INT - NOITE

Miri: Se não pagarmos o aluguel, seremos despejados.
Zack: Quem quer morar lá? Não tem água nem luz
Miri: E quando chegarmos em casa não haverá aquecimento
Zack: Bem, hora de pôr em prática o que sempre dissemos. Vai ter que se prostituir.
Miri: É por se encontrarem nesse tipo de situação que as pessoas começam a transar por dinheiro.
Zack: É.
Miri: Ou a fazer pornôs.
Zack entra em devaneio – entra insert de Miri lambendo garrafa de cerveja – ele ergue uma sobrancelha.
Zack: Meu Deus, é isso.
Miri: Que é? Teve uma ideia?
Zack: Podíamos fazer um pornô.
Miri: Não é a ideia que esperava.
Zack: O que? É uma ideia brilhante. Sério. É uma ideia irada! Brandon St. Randy, o namo-rado fantástico do Bobby Long, diz que ganha 100 mil por ano porque ele mesmo produz e filma seus pornôs.
Miri: Se é tão fácil, porque todo mundo não faz?
Zack: Porque as outras pessoas tem opções e dignidade. E nós não temos, o que nos põe em uma situação bem vantajosa.
Miri: Fuck you. Eu tenho dignidade.
Zack: Onde? Escondida na sua calçinha gigante exposta na internet? É onde esconde sua dignidade?
Miri: Toda mulher tem uma calçinha dessas para as regras, ok? É um fato.
Zack: Tudo bem. Família. Muitos não fazem pornôs porque tem famílias. Mas, por sorte, seus pais morreram. Lamento. Meus avós morreram.
Miri: Lamento.
Zack: Obrigado. Então, quem vamos decepcionar?
Miri gagueja algo, indignada com Zack.
Zack: Pornô está na moda. Como Coca-Cola ou Pepsi com sacanagem.
Miri ainda tentando entender onde ele quer chegar.
Zack: Veja Paris Hilton. Aparece fazendo sexo oral com um cara e agora vende perfumes pra garotada. E ela é uma perfeita imbecil!
Miri: É pra garotada? (cheira seu pulso)
Zack: Já viu Joe Francis “Girls gone wild?”. Esse cara é o maior idiota do mundo e tem um jatinho e uma ilha.
Miri: Ei, deve haver uma solução menos extrema pros nossos problemas financeiros!
Zack: Dê-me uma opção melhor.
Miri: Entregue jornais.
Zack: Não tenho bicicleta.
Miri: Poderia ser garçom.
Zack: Não me querem perto de comida. Comeria algo que eu servisse?
Miri: Eu não comeria, é verdade.
Zack faz expressão de “Eu não falei?”.


CENA 2 - RUA - EXT - NOITE

(caminhada noturna, saindo do bar)

Miri: Ninguém quer nos ver transar, Jack!
Zack: Todos querem ver qualquer um transar. Detesto Donnie O´donell mas se alguém tivesse uma fita dela transando eu ia querer assistir na hora.
Miri: Porque ela é famosa, hellou.
Zack: E você também, é a famosa “Calçinha da Vovó”.
Miri: (rindo) Minha calçinha e sua bunda são famosas. Nós não somos. Quem ia querer ver a gente transar?
Zack tira o convite da festa de 10 anos de formatura do colegial.
Zack: “Pelo menos 800 pessoas”.
Miri: “Os idiotas do colégio? Fala sério?”
Zack: “Claro! Se soubesse que ex- colegas de escola estavam num pornô, você ia ver, certo? Eu veria o Brandon fazendo um boquete e acabei de conhecê-lo”.
Miri ri.
Zack: Com essa lista, temos quase mil pessoas que comprariam um pornô nosso só pra dizer: ‘Fiz Educação Cívica com esse cara! Olhe só o pau dele!’. Vendendo mil cópias a $20 cada uma, pagamos nossas contas”.



CENA 3 - CAFETERIA – INT - DIA

(manhã seguinte)

Zack: “O que você acha?”
Miri (cara de nojo): “Não quero transar com um estranho”.
Zack: “Uau, como se nunca tivesse feito isso”.
Ela se vira pra olhar ele.
Zack: “Quantas vezes conheceu um cara num bar, levou para casa, being, fez sexo oral com ele e ai nunca mais se falaram? Isso é um estranho”.
Miri: “Não faço sexo oral com ninguém que acabo de conhecer num bar”.
Zack: “Ok, por alguma estranha razão não quer transar com um estranho num pornô.
Miri faz expressão de “é isso” e bebe um gole de café. Zack fica pensando.
Zack: “Acho que...”
Ela fica olhando pra ele, achando um saco.
Ele começa a balançar a cabeça, tendo uma ideia.
Zack: “Nós podíamos transar”.
Miri leva um susto, balança a cabeça e faz uma careta.
Miri: “Eca!”
Zack: “Vai à merda!”
Miri: “Olha só. Você é um cara razoavelmente atraente e tudo (tal)...”
Zack: (sarcástico): “Holly Fuck! E você não é de se deixar fora, que tal?”.
Miri (olhando pro lado e depois sorrindo): “Só acho que seria estranho e errado, como transar com meu irmão”.
Zack: “Falando sério. Trata-se só de sexo! Ok? And... com um objetivo: enriquecer! Só meu pau e sua xoxota fariam algo estranho”.
Miri fica tentando entender o que ele quer dizer.
Zack: “Nossos corpos e mentes estariam representando”.
Miri (tentando entender e sendo sarcástica): “Uau...”
Zack: (continuando sério sua “explicação”): “É só explicar às suas partes íntimas antes (Zack olha para baixo, na direção do seu pau): ‘Olha, isso não significa nada. É só pela grana’”.
Miri: (teve um insight e sorri): “Meu Deus!”
Zack: “O que foi?”
Miri: “Está fazendo isso porque sempre quis transar comigo, não é?”
Zack: (ambivalente, finge ou diz a verdade fingindo estar dizendo a verdade?): “Sim. Pas-sei a vida toda fingindo que não queria nada com você...”
Miri olha surpresa pra ele, que se aproxima dela.
Zack: “...esperando que um dia estivéssemos tão endividados que finalmente eu poderia dar em cima de você”.
Miri olha pra ele, boca aberta, percebendo onde ele quer chegar.
Miri: “Está sendo sarcástico”.
Zack faz movimento engraçado com os lábios.
Zack: “Estou. Fingi que estava chorado”. (começa a gemer idiotamente).



CENA 4 - APARTAMENTO ZACK/MIRI– INT - NOITE

Contas não-pagas vão pro fogo. O fogo é feito em um latão de lixo de rua, que está no meio da sala, aquecendo a casa.

Miri: (off): “Acho que não seria repulsivo”.
Cai no fogo o guardador de contas pagas e contas a pagar.
Miri: “Se enchêssemos a cara uma noite e, sem querer, transássemos”.
Zack: “Não! Faríamos isso sabendo que é...” (gagueja)
Miri: (complementa, com afirmativa de cabeça): “Uma decisão de negócios”.
Zack: “Estritamente de negócios. Um meio para um fim”.
Miri: (pensativa, olhando para o fogo): “Certo...”
Zack: “E, no fim, eu depilaria sua bunda”.
Miri: (risada gostosa) “Oh, oh! Fuck you! Não vou deixar você ver minha bunda!”
Zack: “Já vi sua bunda e o resto de você nua um bilhão de vezes”.
Miri: “Eu também vi você”.
Zack (surpreso): “Você nunca viu meu pau! Você viu meu pau?!”
Balança a cabeça, rejeitando a conversa.
Zack: “Nunca viu...”
Miri: “Está brincando? Naquela festa que você encheu a cara, por uma hora, todos o vi-mos tentar fazer um boquete em você mesmo! “
Zack faz uma cara de triste lembrança.
Zack: “Á propósito, obrigado por ter me deixado fazer aquilo.”
Miri suspira olhando para o chão e concluindo com certa graça.
Miri: “Nós sabemos demais um sobre o outro”. (ri)
Zack: “E isso seria apenas mais uma coisa. Olhe só pra nós! É Dia de Ação de Graças e fizemos uma fogueira numa lata de lixo como dois mendigos. Isso nos daria a chance de pagar nossas dívidas, pagar as contas, morar num apartamento melhor, com aquecimen-to, talvez.”
Zack se aproxima de Miri e pega suas mãos nas suas.
Miri: “O que está fazendo?”
Zach suspira.
Zach: “Miriam Linsky, aceita transar comigo diante das câmeras por dinheiro?”
Miri analisa Zach, com carinho e surpresa. Sorri, encantada, porém sem saber ainda o que responder. Zach aguarda ansioso a resposta.
Miri sorri, tentada.
Miri: “Aceito”.
Miri esconde o rosto com as mãos, de certa forma envergonhada com sua reação. Zach ergue os dois braços, sentindo-se vitorioso.
Zack: “É!”

Fim.

SER CHAMADO DE BABACA

Muita gente fica preocupada por ser chamada de babaca. Acredito que existam níveis de babaquice e cada nível pode indicar um certo comportamento. Mais babaca. Menos ba-baca. Completamente babaca.

Minha primeira esposa foi a pessoa que mais me ensinou sobre a forma de pensar das mulheres nesse assunto. Ela mostrou que quando uma mulher diz “Você é um babaca!” – um homem deve se preocupar, pois é exatamente isso o que ela quer dizer.

Já quando é um cara que diz isso, a história é outra. Por exemplo: você fica preocupado se um babaca te chama de babaca? Você resmunga com um tom choroso: “Oh, ele me chamou de babaca, o que vai ser de mim agora?”?

Óbvio que não.

Você responde curto e grosso: “Babaca é o teu rabo, mané!” – mesmo não tendo certe-za do assunto.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

PAGANDO BEM, QUE MAL TEM?

“Sei que foi por causa daquela idiotice que dissemos, que o sexo não ia nos mudar, mas aconteceu. Ele me mudou. Isso deve ser amor, certo? Deve ser amor. E saiba que não posso voltar a ser só seu amigo porque... não dá. “

Zack (Seth Rogen) pagando paixão em Pagando Bem, Que Mal Tem? - Roteiro e direção do Kevin Smith.

GOLEIROS

Reunião de goleiros:

"Os piores são aqueles que invadem a goleira depois do gol só pra darem aquele chutão imbecil pra afundar a bola na rede. Você está lá, caído em desgraça, vendo aquela porra de bola no único lugar onde ela não deveria estar, e chega esse filho da mãe pra encher o saco. Esses são os piores".

domingo, 19 de setembro de 2010

UM MUNDO VEGETARIANO - A SÉRIE

2500 d.C. -

O mundo se tornou vegetariano.

Uma dura política anti-violência aos animais foi sancionada pelos principais governos humanos, capitaneada pela República Popular da China - a única potência econômica e política da época.

O consumo de proteína animal está proibida.

Infelizmente, algumas regiões do planeta insistem em desobedecer o novo consenso.

Entre estes lugares está o estado brasileiro chamado Rio Grande do Sul.

A região uniu-se a pedaços renegados do Uruguai e Argentina para formar uma aliança, a Tríplice Fronteira Carnívora, argumentando hábitos culturais e perdas econômicas caso cessasem o consumo (o abate ou assassinato, acusam seus críticos) de proteína animal.

Tentando evitar um conflito armado, o Governo brasileiro estruturou uma ação secreta para desbaratar os chefões do abate clandestino.

Para a missão foram escalados os agentes Emmanuel “Jack” Lobato e Annie Maria Duarte que, infiltrados na região, dispõem de 60 dias para desbaratar o intrincado universo do submundo do abate e consumo de carne.

Em Breve.

The Crunge - A Parte e o Todo

O problema de confundir a parte com o todo é que, por exemplo, a pessoa que for apresentada ao Led Zeppelin ouvindo somente a música “The Crunge” vai jurar de pé junto que está diante de uma banda de funk experimental.

DO BIG BANG AO BADA BING




Esse é o título do compêndio enciclopédico - ou calhamaço literário - cósmico sub-Thomas Pynchon e David Foster Wallace – com ecos do Ricardo Piglia – que um dia escreverei. Yeah!