Quando Ryan conhece Alex - Parte 2
Cena 2 - Mesinha do bar
Ryan e Alex sentados em poltronas ao redor da mesinha, jogando nela seus cartões corporativos, em um desafio/comparação/duelo.
Ryan: (não gosta de um) Maplewood? Como se atreve a trazer isso para esse palácio?
Alex: O preço do Hilton é igual, mas oferecem biscoitinhos no check-in.
Ryan: Pegaram você com os biscoitos?
Alex: Adoro uma bajulação.
Ryan: Temos um termo para isso. Mistura lar com menta: “larmentável”.
Alex olha com surpresa um cartão.
Alex: Meu Deus, não tinha certeza se isso realmente existia. É o serviço da American Airlines...
Ryan: (concordando) Concierge Key, isso mesmo.
Alex: É de fibra de carbono?
Ryan: Grafite.
Alex: Adoro esse peso.
Ryan: Fiquei eufórico quando recebi.
Alex: Imagino. Acumulei uma boa milhagem. 60 mil em um ano. Só em doméstico.
Ryan: Nada mal.
Alex: Não me humilhe.Qual o seu total?
Ryan: É uma pergunta pessoal. Mal nos conhecemos.
Alex: Ande, seja insolente. Me impressione. Aposto que é enorme.
Ryan: Não tem ideia.
Alex: Enorme quando? Assim (mostra com as mãos)
Ryan: Ah-ah.
Alex: Assim?(aumenta)
Ryan: Não quero me vangloriar.
Alex: Ande, diga.
Ryan: Tenho um número em mente, ainda não o atingi.
Alex olha impressionada para ele, depois para o cartão.
Alex: Isso é muito sensual.
Ryan: Espero que não nos humilhe.
Alex: Os programa de milhas excita a gente. Humilhante é o começo.
Ryan: Não é humilhante ser leal.
Ela lança olhar sensual para ele.
ROTEIRO DE: Jason Reiman e Sheldon Turner.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
AMOR SEM ESCALAS
Quando Ryan conhece Alex.
Cena 1 - Bar de Hotel.
Ryan sentado em poltrona. Alex sentada no balcão, pernas cruzadas, poderosa, mexendo no celular, segurando um cartão de empresa que a-luga veículos.
Ryan: (olhando o cartão) Está satisfeita com o Maestro?
Alex: (olhando pro cartão) Estou.
Ryan: São meio mesquinhos. Gosto da Hertz.
Alex: A Hertz tem carros meio rodados. Não pego acima de 30 mil km.
Ryan: A Maestro não oferece check-out rápido.
Alex: A Hertz não garante GPS
Ryan: Não parece precisar de orientação.
Alex: Odeio pedir orientação, por isso comprei um GPS
Ryan: Essa é nova, a Colonial, não é tão má.
Alex: Foi uma piada?
Ryan: Sim.
Alex: O quiosque deles é horrível.
Ryan: Nunca dão upgrades.
Alex: É uma frota de merda, como continuam no mercado?
Ryan sorri,gostou dessa.
Ryan: Sou o Ryan.
Alex: Sou a Alex
Ela analisando-o com interesse.
ROTEIRO DE: Jason Reiman e Sheldon Turner.
Cena 1 - Bar de Hotel.
Ryan sentado em poltrona. Alex sentada no balcão, pernas cruzadas, poderosa, mexendo no celular, segurando um cartão de empresa que a-luga veículos.
Ryan: (olhando o cartão) Está satisfeita com o Maestro?
Alex: (olhando pro cartão) Estou.
Ryan: São meio mesquinhos. Gosto da Hertz.
Alex: A Hertz tem carros meio rodados. Não pego acima de 30 mil km.
Ryan: A Maestro não oferece check-out rápido.
Alex: A Hertz não garante GPS
Ryan: Não parece precisar de orientação.
Alex: Odeio pedir orientação, por isso comprei um GPS
Ryan: Essa é nova, a Colonial, não é tão má.
Alex: Foi uma piada?
Ryan: Sim.
Alex: O quiosque deles é horrível.
Ryan: Nunca dão upgrades.
Alex: É uma frota de merda, como continuam no mercado?
Ryan sorri,gostou dessa.
Ryan: Sou o Ryan.
Alex: Sou a Alex
Ela analisando-o com interesse.
ROTEIRO DE: Jason Reiman e Sheldon Turner.
IRONIA
AQUILO QUE ELE MAIS DESEJAVA ANTES - QUANDO ELE ERA AQUELE CARA DO INÍCIO DO FILME -ACONTECE.
O PROBLEMA É QUE, QUASE 2h DEPOIS, ELE NÃO É MAIS AQUELE MESMO CARA E O QUE ACONTECE PERDEU TOTALMENTE O SIGNIFICADO.
A ISSO PODEMOS CHAMAR “IRONIA”.
O PROBLEMA É QUE, QUASE 2h DEPOIS, ELE NÃO É MAIS AQUELE MESMO CARA E O QUE ACONTECE PERDEU TOTALMENTE O SIGNIFICADO.
A ISSO PODEMOS CHAMAR “IRONIA”.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
WHEN HARRY MET SALLY
Roteiro: Nora Ephron
Direção: Rob Reiner
A CENA DA MESA -
Na cena anterior, Harry ficou abalado por ter reencontrado sua ex-mulher, Helen, com seu atual marido, Ira.
Sally tenta acalmar Harry, mas o choque parece grande de mais para ser esquecido.
Harry e Sally agora visitam o apartamento ainda-em-fase-de-mudança (ou recém-mobiliado) de Jess e Marie, seus melhores amigos, que ini-ciaram um relacionamento depois de serem apresentados por eles.
CENA – APARTAMENTO DE MARIE E JESS – SALA – INT – DIA
Uma mesa de centro feita de uma antiga roda de carreta estilo Velho Oeste com um tampo de vidro.
JESS: (PARA MARIE. MOSTRANDO A MESA)“Gosto disso, funciona, me dá uma ideia de lar”
MARIE: “Tudo bem, Harry e Sally serão nossos juízes”.
Harry e Sally analisam a mesa.
JESS: “O que acham?”
Harry dá de ombros.
HARRY: “Legal”.
JESS: (PARA MARIE)“Caso encerrado”.
Jess tenta dar um beijinho em Marie, que não se deu por vencida e argumenta.
MARIE: “É claro que ele gosta, ele é homem. Sally?”
Sally dá uma olhadela na mesa e faz uma careta, balançando a cabeça, pois não gostou nada dela.
JESS: “O quê há de errado?”
MARIE: “É tão horrível que nem á pra explicar...”
JESS: “Querida, não tenho nada contra as suas coisas...”
Marie interrompe.
MARIE:“Se tivéssemos espaço extra, poderíamos colocar suas coisas lá...até os bancos do bar.
Harry foi para a janela, abandonando a conversa, amargurado pelo en-contro com a EX.
Sally fica sem saber o que fazer: conversar com os amigos ou dar uma força para Harry.
JESS: “Calma aí. Não gosta dos meus bancos do bar??”
Harry com expressão nervosa. Jess se volta pra Harry.
JESS: “Harry, venha aqui. Alguém tem de ficar do meu lado”.
MARIE: “Eu estou do seu lado, só estou tentando ajudá-lo a ter bom gosto.
JESS:“Eu tenho bom gosto!
MARIE: “Todos pensam que tem bom gosto e senso de humor, mas não é possível que todos tenham”
A conversa calou fundo em Harry. Ele sai do seu canto na janela e se aproxima dos amigos, tem algo importante a dizer.
HARRY: “Sabe, é engraçado. Começamos assim, Helen e eu. Com paredes vazias, colocamos quadros, escolhemos pisos juntos. Sabe o que acon-tece depois? Seis anos depois você se pega cantando “Surrey With a Fringe On Top” na frente de Ira!”
Harry termina o diálogo aos berros.
SALLY: (cochichando): Temos de falar sobre isso agora?
Harry não cede.
HARRY: (PARA SALLY) “Sim, agora é o momento certo para falarmos so-bre isso porque quero que nossos amigos usem minha experiência”.
Harry explica para o casal de amigos:
HARRY: “Agora tudo é perfeito. Todos felizes e apaixonados. Isso é maravilhoso, mas saibam que mais cedo ou mais tarde...
Harry caminha até uma das caixas abertas da mudança, tira dela um prato de cerâmica pequeno de café-da-manhã e mostra o prato para os amigos.
HARRY: (cont.) ...estarão brigando para ver com quem fica esse pra-to. Esse prato de oito dólares custará mil dólares de ligações para a firma jurídica “Isso é Meu, Isso é Seu”. Façam-me um favor, para seu próprio bem, ponham o nome nos livros agora mesmo, antes que se confudam e não saibam o que é de quem...
Jess e Marie se olham, assustados, confusos e um pouco irritados – Hary está dizendo algo verdadeiro?
HARRY:(cont.)Porque um dia, acreditem ou não, vão lutar 15 rounds para decidir quem fica com a mesinha. Esta estúpida, estilo Roy Rodgers, mesinha de segunda mão!!
Harry termina o discurso novamente aos berros, apontando energica-mente para a mesinha, e se afasta.
JESS: (indignado) “Pensei que gostasse dela!”
HARRY: (retruca em off) “Estava sendo simpático!”
Harry sai do apartamento batendo a porta.
Sally olha sem jeito para os amigos e explica.
SALLY: “Acabou de encontrar Helen.”
Sally vai atrás de Harry, saindo também do apartamento.
Marie e Jess se abraçam como se fossem sobreviventes de um terremoto e agora precisassem reconstruir sua vida.
Marie olha para Jess, confiante e amorosa:
MARIE: “Quero que saiba que nunca vou querer essa mesinha...”
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