Blog dedicado a roteiros cinematográficos, literatura, cinema, textos de ficção do autor.
sábado, 13 de junho de 2009
BEATLES
Segundo o Robert Mckee, buscamos atavicamente "experiências emocionais complexas e significativas", mais ou menos isso. Alguns filmes conseguem tal proeza. Os Beatles, quase sempre.
Olha só Gibran. Sobre “emoções significativas e complexas” disparam em mim pelo menos, quando estou concomitantemente vendo uma imagem e ouvindo uma obra musical. Por isso tu falas que o cinema é pródigo nestas emoções. Eu ainda prefiro as emoções da literatura. Uma que tive a pouco tempo, que achei bem complexa, foi quando terminei de ler o Náufrago do Thomas Bernhard e imediatamente fui escutar As Variações Goldberg, que faz parte da história. A literatura ficou encadeada com a música e as duas acabaram por ficar com mais força. Penso todo dia no livro. Este assunto das emoções que arte proporciona é pra lá de interessante, eu demorei muito na vida para descobrir que era emoção e não racionalização o que eu sentia. Valeu. Gibran.
A gente sempre acha isso. Analisar as coisas. Pra bater depois. Mas com as Artes, no geral, o impato vem de forma emocional. Só depois racionalizamos. E aí a gente esquece a emoção que gerou todo o interesse. Um abração, Yuri.
Roteiro em cinema: Ainda Orangotangos - Longa-metragem - 2007 - Melhor filme Festival de Cinema de Milão - 2008.
Roteiro em TV - Os Escritores - Adaptação contos Moacyr Scliar - Sangue Bom Produtora - 2006.
Colaborador das novelas Caminhos do Coração / Os Mutantes / Promessas de Amor - TV Record - 2007 - 2009.
Contista: The Barcelona Review - nº 39 – edição novembro/dezembro 2003 - Espanha.
Olha só Gibran. Sobre “emoções significativas e complexas” disparam em mim pelo menos, quando estou concomitantemente vendo uma imagem e ouvindo uma obra musical. Por isso tu falas que o cinema é pródigo nestas emoções. Eu ainda prefiro as emoções da literatura. Uma que tive a pouco tempo, que achei bem complexa, foi quando terminei de ler o Náufrago do Thomas Bernhard e imediatamente fui escutar As Variações Goldberg, que faz parte da história. A literatura ficou encadeada com a música e as duas acabaram por ficar com mais força. Penso todo dia no livro. Este assunto das emoções que arte proporciona é pra lá de interessante, eu demorei muito na vida para descobrir que era emoção e não racionalização o que eu sentia. Valeu. Gibran.
ResponderExcluirA gente sempre acha isso. Analisar as coisas. Pra bater depois. Mas com as Artes, no geral, o impato vem de forma emocional. Só depois racionalizamos. E aí a gente esquece a emoção que gerou todo o interesse. Um abração, Yuri.
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